A Santa Casa da Misericórdia de Serpa, fazendo juz à Missão e Valores que norteiam a sua acção, não hesitou em aceitar o desafio que lhe foi colocado, de, a partir do dia 1 de janeiro de 2015, gerir o HOSPITAL DE S. PAULO, sua pertença.

É com a detenção plena do sentido de responsabilidade dos desempenhos, já demonstrada pela criação e desenvolvimento de outros projectos, dos quais se releva a construção de raiz das Unidades de Cuidados Continuados Senhora de Guadalupe, obra que engrandece, em primeira instância, a cidade de Serpa, mas também a região Alentejo, pela resposta que, permanentemente, dá a quem dela necessita, que aceitámos, não só a gestão do Hospital de S. Paulo, mas nos comprometemos pela sua requalificação e pela recuperação de serviços que, em tempos não muito distantes, fizeram desta instituição um ponto de referência na saúde do concelho de Serpa e limítrofes. Lamentavelmente, a (in)acção dos executivos deixaram este Hospital em condições pouco dignas e vazio de respostas, situação que deveria ter preocupado todos os serpenses e, sobremaneira, os que detêm responsabilidades autárquicas, porque os serviços de saúde ou, neste caso, a falta deles constitui uma ameaça ao bem estar da população que os elegeu.

A nossa motivação foi inverter a realidade constada. Queremos que o nosso Hospital num futuro próximo passe a ser visto como um centro de diferenciação positiva e de concentração de competências, potenciador de um serviço de qualidade.

Assim, é com esta premissa que, diariamente, desde Janeiro, temos vindo a operacionalizar a reestruturação, requalificando espaços, organizando os vários aspectos da logística, criando estruturas imprescindíveis ao bem-estar dos utentes, primando pela sua dignificação.

Falamos das consultas de especialidade a que brevemente a população poderá aceder através do Serviço Nacional de Saúde – Cardiologia, Ortopedia, Fisiatria, Dermatologia e Oftalmologia, falamos de um completo serviço de análises clínicas, falamos do serviço de RX, falamos da permanência de um serviço de urgência 24 h por dia, ameaçado de fechar até há bem pouco tempo, falamos da construção de um bloco operatório, a iniciar em breve.

Conhecemos a enorme complexidade deste desafio, bem como a coexistência de constrangimentos externos, que tornam mais difícil a aplicação das medidas desta reforma estrutural a que nos propusemos. Porém, a ênfase na acção em prol das pessoas, torna-nos mais determinados e imunes à crítica, especialmente, quando esta é vazia de conteúdo e meramente destrutiva.

A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Serpa